" Ora em silêncio e confia em Deus, esperando pela Divina Providência, porque Deus tem estradas, onde o mundo não tem caminhos."( Meimei )

26 de jul. de 2013

APRENDENDO COM A NATUREZA

Para Refletir...


A ABELHA E A FORMIGA NO POTE DE MEL


Capítulo 1

Contam, que certa, vez uma abelha e uma formiga caíram num pote de mel.
Ouvindo os gritos da formiga, a abelha toda orgulhosa disse que aquele infortúnio para ela não era problema, pois era profunda conhecedora do mel.
Mais forte e maior, assim logo que caiu, bateu violentamente as asas e as patas, tentando alçar vôo, mas não saiu do lugar.Suas asas ficaram pesadas e cobertas do viscoso mel, exausta a abelha morreu sufocada no ambiente que mais conhecia.
A formiga, companheira de suplício, sabia que não era tão forte assim e não quis se arriscar num ambiente que não era especialista. Por isso, parou de se debater, pois sabia que logo viria o frescor da noite, e todo mundo sabe que o mel quando fica num lugar mais frio fica ainda mais viscoso.Quando a noite chegou,  lentamente se moveu até a borda do pote e conseguiu sair dali
Aprendemos com o primeiro capítulo que muitas vezes erramos sobre os assuntos que nós mais conhecemos. Tudo que é fácil exige certa sabedoria, caso contrário pode se tornar algo muito difícil.

Capítulo 2 

Algum tempo depois a formiga perspicaz voltou ao formigueiro, ainda toda assustada contou o grande feito, e todos se impressionaram. Ao ouvir muitos elogios, deixou que o orgulho subisse na cabeça. Logo a formiga heroína passou por uma linda transformação, ganhou asas e começou a voar igualzinho as abelhas. Quanto mais alto subia, mais se achava superior do que as próprias abelhas. 
A orgulhosa formiga, em um dos seus vôos, por um descuido novamente caiu no pote de mel. Mas, considerando-se melhor do que as abelha, e uma especialista em fugas de potes de mel, desprezou os perigos. Achou que não precisaria mais esperar a noite para sair, e começou a bater violentamente as asas. Acabou tendo o mesmo fim da abelha. 
Conclui-se no capítulo dois que, quantos de nós, baseados em vivências anteriores, deixamos o excesso de confiança ou o orgulho tomar conta. Aplicamos esforços para alcançar os resultados desejados, mas acabamos afundando na nossa própria falta de visão.



                                                          Conto do escritor José Luiz da Cruz

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